quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DeCoração

   Entre as coisas que estão na lista "vida pós aprovação no concurso", fazer um curso livre de decoração de interiores será uma das primeiras a serem realizadas, com fé no meu bom Deus! Mas enquanto esse dia não chega a gente se diverte nas revistas de decoração todo mês, e quando dá uma folga nos blogs e no Pinterest. 

   Ontem uma grande amiga de infância (daquelas tipo irmã, sabe?!) me pediu ajuda para escolher a cor para estofar o sofá, e eu acabei falando a estante, da posição da estante, dos quadros, e um pouco mais! O e-mail ficou gigante! E eu me peguei escrevendo termos "decorísticos" que eu nem tinha noção que eu sabia.
   Decorar não é necessariamente gastar muito dinheiro, é dar vida a casa, o seu canto, para dar aconchego ao lar, fazer se sentir bem na sua própria casa e ter vontade de voltar para ela sempre! Então, basta um pouco de criatividade que os ambiente, aos poucos, vão tomando forma. Na minha casa é assim, cada hora um ambiente vai tomando vida. Nos últimos dias, a varanda ganhou mais charme. Olha só:



   E os detalhes fazem toda a diferença, e podem ser bastante úteis, como esse porta-chave da Imaginarium que eu amo:


   E também muito divertidos, como as almofadas dos Beatles, que comprei de uma artesã de Minas Gerais (RBITENCOURT), através do site www.airu.com.br


   Uma boa forma de se inspirar para decorar é pesquisar, então segue abaixo fotos do Pinterest, que mostram que elementos simples, e muitas vezes baratos, fazem muita diferença na decoração.






I

   É só colocar amor na casa em forma de objeto que ela se torna  um LAR.








domingo, 24 de fevereiro de 2013

Botas para o inverno baiano

   Tem tempo que não falo de moda por aqui, talvez porque o meu foco ultimamente tem sido outro. Até parece! Eu confesso: sou frequentadora assídua dos blogs de moda, mas apesar de gostar de saber das novidades, só uso o que eu gosto e que fica bem em mim. Diz aí quem acha bonito sneakers (nem sei se é assim que escreve) ?! São raras as pessoas que ficam bem e sabem combinar, mas as pessoas insistem em usar.
   Mas enfim, eu quero mesmo falar das boas e velhas botas! Bota é o tipo da coisa que eu acho bonito nos outros, mas acho estranho em mim. E também o clima soterapolitano não estimula muito, e quem se arrisca a usar por cá é visto com preconceito. Só que dá pra usar mesmo nos lugares que não fazem muito frio, afinal em dia de chuva, não tem sapato mais adequado!

   Selecionei algumas fotos das blogueiras que eu acompanho para  inspirar:

   Joana do Um Ano Sem Zara  :


   Clarice Sangalo do Look a Look  :


   Thássia do Blog da Thássia :


   Mariah do Blog da Mariah



   É bem charmoso, e principalmente confortável. Quando eu comprar a minha eu mostro, eu estou a caça da bota perfeita. ( ou seja, missão impossível!)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O que o imediatismo não nos permite ver


     Há mais ou menos 2 anos eu perdi na segunda fase da OAB. Tirei 5,3, e nota para passar era 6. Na época fiquei bem triste, ainda mais que tinha sido por tão pouco, quase passei. Tinha sido um período exaustivo de aula pela manhã na faculdade, estágio à tarde e aula no cursinho à noite. Sem contar nas horas no trânsito que eu enfrentava atravessando de um lado outro da cidade, literalmente, da Praça da Piedade para Jardim Armação. No meu círculo de amizades que tinha passado para a segunda fase, eu fui a única que perdi. Como estava no início do último ano de faculdade eu resolvi não fazer a prova seguinte da OAB, acabei fazendo a que teve no final do ano, na qual passei. Mas dessa vez não arrisquei a segunda fase de Direito Penal, contrariando os conselhos, mudei, e fiz Direito Administrativo.
     O ponto decisivo que me fez perder na prova foi não ter pedido o desentranhamento da interceptação telefônica, que no caso prático, se tratava de prova ilícita, já que esta prova somente é autorizada em crime cuja pena é reclusão, e não detenção como no caso que eu estava defendendo. Esse detalhe está previsto em legislação especial, não está no Código Penal.
    Esse domingo fiz a prova do CNJ, e não é que entre as preposições estava lá uma questão exatamente sobre isso, e eu lembrei da minha fatídica prova da OAB, e acertei. E não só, boa parte das questões de penal e processo penal respondi e acertei lembrando das coisas que tinha estudado para aquela segunda fase da OAB, já que essas matérias em mal consegui revisar nesses últimos dias.
   Se isso foi suficiente para eu ser aprovada no concurso do CNJ, eu ainda não sei. Não fiz uma pontuação excepcional, mas bem mediana, por sinal. Mas essa situação trouxe claramente e de maneira prática o que de fato significa o texto que tá lá em Romanos 8, versículo 28:

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”

    Esse versículo é bem conhecido por todos, e normalmente é o que a gente escuta diante de uma frustração ou uma derrota. Mas isso é uma VERDADE, uma PROMESSA. Nós temos uma visão muito limitada das coisas, os planos do Senhor são perfeitos, e NADA foge ao controle Dele. O que para nós significa uma perda, é de fato um ganho real, de vida, de experiências com o Senhor, ou pode até mesmo se concretizar, em um futuro próximo, numa vitória que buscamos.

   Essa verdade fica muito clara para mim no versículo 16, do mesmo livro de Romanos, mas no capítulo 9, que diz:

“ Assim, pois, não depende de quem quer ou quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”

   Traduzindo: As minhas vitórias, as minhas perdas, as minhas lágrimas, e tudo mais o que eu possuo não são porque eu mereço, mas porque o Senhor usa de Sua misericórdia comigo, pois a minha vida não está sob o meu controle, mas Daquele que me gerou e me escolheu para ser sua. E serei eternamente grata e louvarei sempre o Seu nome! Louvado seja sempre, meu amado, Jesus!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Na porta: boas-vindas!

   Um enfeite na porta de casa desejando boas-vindas é uma ótima forma de receber quem vai nos visitar, ou despertar simpatia por quem está de passagem pelo corredor. O enfeite na porta diz muito sobre o que o visitante irá encontrar naquele lar, seja na decoração ou quem são os moradores.
    Esse enfeite abaixo eu fiz para uma prima querida que é estilista, desenha sapatos e bolsas e, é uma das pessoas que mais me incentiva nessa aventura "bloguística". A primeira coisa que pensei para montar a guirlanda foi usar o couro que é um elemento tão característico no trabalho dela, e a escolha da zebra não foi à toa, já que toda perua que se preze adora uma estampa de animal. 



   Esse segundo enfeite em fiz para um casal de amigos recém-casados, e acabei utilizando as mesmas flores da guirlanda acima, mas a base é diferente, com a armação que se utiliza para bordar, que aqui funcionou como moldura. Neste caso, mais que boas vindas, a proposta foi trazer boas novas para quem chega ou passa curioso pelo corredor.


   Este abaixo é um dos meus preferidos, fiz para a tão sonhada casa de praia que os meus pais construíram no final do ano passado. Aqui utilizei enfeites já prontos de gesso, que são vendidos brancos e eu tratei de colorir. 

   O último acabou de sair do forno, terminei nessa tarde, e não é de colocar na porta de entrada da casa e sim da porta da maternidade, para dar boas-vindas para a já amada Melissa, que está prestes a chegar.


   A estampa ao fundo não faz parte da guirlanda, é apenas o lençol da minha cama, que usei para destacar as cores. Esse foi feito basicamente com tecido, com exceção de algumas flores de papel, que também foram utilizadas nos enfeites lá de cima, mas que aqui ganharam flores maiores de tecido, harmonizando melhor a composição.


   Qualquer coisa, aceito encomendas! Como diz uma amiga querida, preciso aprender a ganhar dinheiro com a minha arte.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Destino para a Semana Santa

   O carnaval acabou, e para muitos amanhã finalmente começa o ano de 2013, para outros é hora de pensar no próximo feriado. Eu me enquadro no segundo grupo, já que passei o carnaval estudando e esse feriado só significou para mim não poder sair de casa na hora que queria.
   Já que há 40 dias, ou melhor, 46 dias, porque na quaresma se diz que são 40 dias, porque não se contam os domingos (aprendi isso hoje no Mais Você, Ana Maria Braga também é cultura), é feriado novamente, nada melhor em ir planejando o que fazer. Uma ótima opção para quem busca um destino diferente é conhecer Inhotim, que fica no interior de Minas Gerais, perto da cidade de Brumadinho.

   O Inhotim é um Instituto de Artes Contemporânea e Jardim Botânico, que reúne cerca de 500 obras de arte, entre as permanentes e as exposições temporárias, além de possuir um jardim com espécies raras da nossa flora. Um grande diferencial também é a possibilidade que o local permite ao artista de interferir na paisagem natural, sendo um dos maiores "museus", se assim podemos chamar, a céu aberto.



   Para quem quer conhecer os mínimos detalhes do lugar a melhor opção é se hospedar na cidade de Brumadinho, que fica bem perto e tem boas pousadas. Mas se preferir conhecer a capital mineira e aproveitar um dia para conhecer Inhotim, tem uma empresa que faz o translado pela manhã com a volta no final da tarde, seguem os dados:


Traslado operado pela empresa Saritur.
Saída Rodoviária de Belo Horizonte (plataforma F2)

De terça a sexta-feira: saída às 9h00 e retorno às 16h30. 
Nos finais de semana e feriados: saída às 9h00 e retorno às 17h00. 

Contatos Saritur
31 3419 1800 - Saritur




   Além dessa mistura de arte e natureza, o lugar parece ter (ainda não conheço) uma gastronomia bem apurada, contando com 8 opções de dentro do parque, que vão de restaurantes refinados até lanchonetes ou simples quiosques que servem o velho e bom cachorro quente.

   Vamos estudar, né?! Para poder viajar.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Onda Retrô


   Não é nenhuma novidade o sucesso que anda fazendo o estilo retrô em vários seguimentos, seja na decoração, na moda, nas festas infantis ou nos novos (apesar de terem cara de velhos) objetos de desejos. O interessante mesmo é observar o que está por trás desse desejo de ter objetos velhos ou com design antigo como protagonistas no cenário atual. Na decoração o ar retrô retoma a calmaria da casa da vovó e dá uma sensação de aconchego nos apartamentos cercados pelo barulho de trânsito e correria do mundo do lado de fora. Na moda a sensação de ter algo que somente você possui ou que foi produzido especialmente para você dá o sentimento que somos um ser individual mesmo numa sociedade de produção em massa.





   Eu confesso que amo esse clima retrô na decoração, com cara de coisa eternas, que passaram de geração em geração, fugindo das coisas descartáveis que o plástico trouxe, que não requerem muito cuidado, afinal foram feitas para durar pouco. Esse comportamento com os objetos demonstra a forma que o homem lida com o relacionamento com as outras pessoas, antes era um namoro, que demorava anos ou meses, hoje apenas se “fica” por uma noite ou por um beijo, o casamento também era até que a morte separasse, mas atualmente dura apenas até a primeira briga.



  Divagações à parte, eu falei isso tudo para mostrar o meu mais novo amor em forma de objeto, esta linda câmera ANALÓGICA abaixo:

   “Analógica” em destaque porque esta característica marcante foi alvo de muitas piadas que ouvi, do tipo: “Tira uma foto e publica no Instagram”. Eu ri com essas brincadeiras, mas continuei amando a minha nova aquisição. A máquina analógica me faz lembrar de um passado não tão distante, que eu ia pedir dinheiro ao meu pai para revelar fotos e ele me olhava com aquele olhar de indignado: “como vocês tiram tantas fotos?”. Pobre do meu pai, antes a gente lutava para conseguir 36 poses, o que poderia levar até 2 viagens, hoje em dia, tiramos mais de 100 fotos em um final de semana viajando ou de festas. E mesmo com tantas fotos clicadas a minha vó sempre fala: “Vocês tiram um monte de fotos e eu não vejo nenhuma”. E ela tem razão, muitas fotos nunca serão reveladas e quem não tem acesso à redes sociais nunca mais irão vê-las, ou mesmo daqui uns anos nos filhos e netos não poderão ver o que fizemos na nossa juventude, já que hoje a moda é Facebook e Instagram, antes era Orkut, antes ainda o Fotolog. Alguém aí ainda tem acesso aquelas fotos que foram publicadas no Fotolog? Se a página ainda existir você poderá revê-las, mas não tocá-las.
   Voltando a minha nova aquisição. Ela se chama La Sardina e veio uma caixa de madeira linda como se fosse uma latinha de sardinha mesmo, mas essa é uma edição especial, de lata de Caviar. Chique, não?! Eu nunca comi caviar, mas tenho uma lata de caviar que fotografa. Ráa! Para poucos! Brincadeiras de lado, essa latinha aqui tem me despertado para esperar o momento certo para fotografar, a gente tem que ficar lá esperando a pose ideal, sem interferências de pedestres, já que não dá para apagar o que ficou ruim. Uma outra coisa legal é trabalhar a curiosidade de só saber o resultado dos seus cliques depois de revelar, o que pode demorar uns dias, já que para a minha surpresa tirar 24 poses está demorando quase um mês.
   Esse meu tesouro é um dos modelos produzido pela Lomography, uma empresa Austríaca que começou a fabricar e reinventar as máquinas analógicas no início dos anos 90. A Lomo, como é carinhosamente chamada, não é uma simples máquina analógica, proporciona vários efeitos de cores e formatos únicos, e por isso vem resistindo ao apelo das câmeras digitais, e ganhando vários adeptos no mundo, não só pela qualidade da fotografia, como também pelo design inusitado das câmeras que são verdadeiros objetos de decoração.
   Falando nisso eu estou apaixonada por essa pequena chamada Diana F+ Mini, ela fotografa em formato quadrado, além de possuir alguns efeitos como a possibilidade de registrar duas imagens em uma mesma foto. Ela é linda, ideal para levar para viagens e apreciar os ambientes e só fotografar o que realmente vale a pena Agora é guardar o dindin, para ter ela em minhas mãos e um futuro breve, assim espero!
   

   Ah! O engraçado dessa história toda é que eu não tenho máquina digital, a minha se afogou na última viagem (coloquei uma garrafa de água aberta na bolsa), então por enquanto só foto do celular e da minha preciosa.